Alternativas de materiais são criados por diferentes motivos. Segundo Josué Eraldo da Silva, gerente da Jacitara, uma construção civil demanda de muitos processos, podendo englobar o uso acelerado de energia, água, e etc. Dessa forma, esse uso pode desestabilizar o meio ambiente.
Como a engenharia civil é uma das áreas que mais dá retorno, é a mais competitiva, uma das maiores representantes da economia mundial, ela passou a ser o foco de muitos cientistas que buscam a diminuição da poluição. Isso porque a energia utilizada para realizar as obras é poluente, e o consumo de água é muito alto.
Estima-se que 50% da matriz energética do Brasil seja do setor de construção civil. Para Josué Eraldo da Silva, o impacto causado pode ser desacelerado se o uso de energia renovável, materiais renováveis e redução do uso de água seja diminuído.
O bambu foi criado por esse motivo, e também, para aperfeiçoar a eficiência desse material. A ideia foi pensada porque países em desenvolvimento apresentam muitas demandas por concreto armado, mas um motivo a mais está sobre a necessidade de se produzir mais aceleradamente.
É preciso produzir muito aço necessário para suprir essas demandas. Com isso, de acordo com Josué Eraldo da Silva, foi criado uma alternativa manufaturado, que é o, bambu. Exuberante, sustentável e totalmente resistente, o bambu tem o potencial de se tornar futuramente um substituto ideal nos locais onde o aço não pode ser produzido.
Dessa forma, o papel tem a capacidade de substituir o concreto armado. Isso porque ele alcança essa resistência devido à sua estrutura tubular oca, um produto da evolução ao longo de milênios para resistir aos esforços do vento em seu habitat natural. Sua estrutura leve também facilita na hora de colher e transportar. Devido ao seu crescimento incrivelmente rápido em diversas partes do mundo, o bambu além de tudo é barato.
Dentre tantas vantagens, ainda há trabalho a ser feito para superar as limitações do bambu. Contração e expansão causada por mudanças de temperatura e absorção de água são algumas de suas fraquezas.
Conquanto, de acordo com Josué Eraldo da Silva, o material vegetal também pode vir a sofrer danos estruturais causados por fungos ou até mesmo pela biodegradação. Entretanto, diferente dos países que poderiam se beneficiar das qualidades construtivas do bambu são os mesmos que são totalmente necessitados de meios de desenvolvê-lo como uma alternativa viável ao aço.