A construção modular é essencial para uma sociedade mais prática e que investe altamente em produtividade. Para o empresário responsável pela construtora Jacitara, Josué Eraldo da Silva, há diferentes vantagens sobre esse processo que podem beneficiar o setor da construção civil.
Sendo um produto final com alta qualidade, de acordo com Josué Eraldo da Silva, o material vem com desempenho pré-testado e garantido, incluindo a possibilidade de contemplar sistemas de aquecimento e isolamento térmico.
Além disso, é possível contar com a redução substancial de ciclos, prazos na execução, tempo de construção e custo global da edificação e com a maior liquidez de vendas e menor curso do financeiro devido à otimização do orçamento de obra.
Não se reduzindo apenas isso, para Josué Eraldo da Silva, os materiais pré-fabricados são importantes para uma melhor previsibilidade de custo e prazo para a construtora, com isso, casas construídas com redução de mão de obra especializada no canteiro.
Além de ajudar com a geração de empregos com cada vez melhor qualidade. Isso significa mais segurança e saúde no canteiro de obras também. Tratando-se de uma construção sustentável, o projeto ainda auxilia na economia de uma organização, além de auxiliar com os projetos ambientais.
Portanto, os materiais pré-fabricados tratam-se de novas tecnologias permitem produção em massa customizada, móvel e expansível que auxiliam na redução de serviços e custo pós-obra devido à menor incidência de patologias pós obra.
Mesmo com os benefícios mencionados, ainda existem empecilhos que dificultam que a construção pré-fabricada e modular seja colocada em prática em cada vez mais larga escala.
Conheça as principais barreiras:
– Resistência cultural e preconceito contra a construção pré-fabricada;
– Construção civil ainda tem forte função social de absorção de mão de obra sem qualificação;
– Regime de tributação voltado a facilitar o consumo convencional e que cria obstáculos à construção industrializada;
– Conflito de interesses entre o mercado e forte incentivo aos métodos convencionais de construção;
– Logística e infraestrutura deficientes em boa parte do País;
– Cadeia de fornecimento com baixa nível de cooperação, falta de equipamentos e dependência de importação de materiais;
– A redução de custo esperada pela construção modular pré-fabricada só é visível quando há escala produtiva;
– Formação e qualificação profissional deficientes em todos os níveis da construção civil;
– Custo mais alto de alguns materiais industrializados, inclusive decorrentes de política tributária defasada em relação à tecnologia;
– Fluxo de desembolso mais curto, o que leva à demanda por alternativas de financiamento diferentes das existentes atualmente;
– Necessidade de integração em BIM (Building Information Modeling) coordenação modular e normalização.